Eternal

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segunda-feira, setembro 19, 2005

Feres-me


A minha carne são as tuas unhas.... 

Passando por ti
Olhas para mim desconfiada
a tua forma nao está parada
és o fantasma que ri de mim
Talvez andes por cá ,
sua santa malfadada
és a minha alma penada
Sais e entras quando queres
Por isso és contestada

Alma Penada, perdida
Questionas a minha ira
Sentes o Vento por dentro
o vento congelante da mentira
Que me acerta bem no centro
que me devasta continuamente
COntinuarei eu a acreditar na tua força?
Questionas todos os meus passos!!!!
eu cá ando passivamente
à espera que te decidas finalmente
que me mostres os teus traços

Grande alma Sentida
Perdes por vezes a chama
pareces perdida, caída
Voltaste ao nosso velho drama
Quando estás nessa posse
Talvez te sintas privada
Olhas-me como se eu fosse
também a tua alma danada....

Grande alma parada
O teu 'dentro' esse gelo constante
Talvez andes enganada
nao carregues para sempre esse pranto
Nao te esforces por negar o inegável
pertences à lide das almas negadas
às almas que um dia tiveram oportunidade de ser
O meu querer , o meu nascer, o meu morrer
mas por fim voltaste a pertencer
à lide das almas...DANADAS!!!!!

1 Comments:

  • At 8:16 da tarde, Blogger Dementia said…

    Gostei imenso deste poema. Tens evoluido bastante a tua escirta, o que me apraz sinceramente.

    Um beijo e um sorriso

     

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